Debatedores divergem sobre cobrança de franquias em planos de saúde
Entidades de defesa do consumidor avaliam que planos ficarão caros demais, enquanto empresas do setor alegam a necessidade de cobrir custos crescentes
#Saúde 05 DE JUNHO DE 2018
Entidades de defesa do consumidor alertaram nesta terça-feira (5), em audiência pública na Câmara dos Deputados, para o risco de a proposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de regulamentar a cobrança de coparticipação e de franquias tornar os planos de saúde caros demais para a maioria dos brasileiros.
Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre os reajustes abusivos dos Planos de Saúde. Assessora Executiva da Diretoria de Programas Especiais da Fundação Procon/SP, Karla de França
Karla de França (Procon-SP): consumidor acaba tendo que pedir empréstimo para pagar participação e tem alto endividamento
Quando esses mecanismos são aplicados, o consumidor, além de arcar com o valor da mensalidade, paga parte dos valores cobrados por consultas, exames e cirurgias. Os representantes das empresas do setor argumentaram que isso precisa acontecer para racionalizar o uso dos planos e cobrir custos crescentes das operadoras.
Com a regulamentação da ANS, prevista para o início do próximo semestre, o uso dos instrumentos da franquia e da coparticipação, que hoje atinge cerca de 520 mil usuários no País, poderá ser ampliado.
O debate, que abordou também a questão dos reajustes abusivos dos planos de saúde, foi realizado na Comissão de Defesa do Consumidor a pedido dos deputados Celso Russomanno (PRB-SP), Eduardo da Fonte (PP-PE), JHC (PSB-AL) e José Stédile (PSB-RS), presidente do colegiado.
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