Representantes da área de educação criticam MP que altera as regras do Fies
#ipueiras23 DE AGOSTO DE 2017
Comissão mista, de deputados e senadores, discutiu a medida provisória que altera as formas de concessão do Fundo de Financiamento Estudantil
Em audiência pública interativa nesta quarta-feira (23), representantes do ensino superior, dos trabalhadores em educação, ativistas do setor e internautas criticaram a Medida Provisória (MP) 785/17, que altera as formas de concessão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Ao longo do debate na comissão mista encarregada de emitir parecer sobre a matéria, eles foram unânimes em afirmar que a MP atende às necessidades fiscais do governo federal, mas restringe o acesso dos estudantes ao financiamento estudantil, ao exigir fiador e extinguir o prazo de carência para quitação do empréstimo, hoje de 18 meses, entre outras alterações.
Sem caráter social
Representante da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, Sólon Caldas disse que a MP atende a interesses imediatos do governo, mas abandona totalmente o caráter social do Fies. Ele destacou ainda que os mais ricos estudam de graça nas universidades públicas, enquanto os menos favorecidos precisam pagar mensalidades em estabelecimentos particulares de ensino. Também alertou que o número de vagas oferecidos pelo programa não atende à demanda dos alunos.
Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Ciclo de palestras
Relator da MP, Alex Canziani: “Acredito que a gente possa buscar um novo caminho, construir um texto mais adequado ao que a sociedade precisa, sem esquecer a situação fiscal em que se encontra o País”
Sólon Caldas criticou, entre outros pontos, o fato de o governo não financiar 100% da mensalidade,
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