Debatedores defendem políticas públicas para mulheres vítimas de escalpelamento
#ipueiras06 DE JUNHO DE 2017
Tema foi discutido em audiência na Câmara nesta terça-feira.
Os mesmos motores que facilitaram o deslocamento dos ribeirinhos da Amazônia também trouxeram o drama dos escalpelamentos de mulheres. Passageiras dos barcos da região muitas vezes ficam próximas ao equipamento descoberto. Os cabelos compridos se enroscam no eixo do motor, e as vítimas perdem parte do couro cabeludo, da pele do rosto e até as orelhas.
Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre a saúde das mulheres ribeirinhas vítimas de acidentes que causam o escalpelamento. Presidente da Associação de Vítimas de Escalpelamento do Estado do Amapá, Rosinete Serrão
Rosinete Serrão pede mais apoio das autoridades para melhorar a qualidade de vida de mulheres que, como ela, sofrem com as sequelas dos acidentes
Nos últimos dez anos, as campanhas de prevenção aumentaram, o número de ocorrências diminuiu, e a Marinha começou a distribuir, gratuitamente, a cobertura para os motores. Mesmo assim, segundo o capitão José Santiago, da Capitania dos Portos, nem sempre a distribuição resolve.
“Infelizmente, detectamos alguns casos em que a embarcação teve a cobertura do eixo retirada pelo próprio proprietário para auferir algum recurso próprio”, declarou nesta terça-feira (6), em audiência pública conjunta das comissões de Legislação Participativa; e de Defesa dos Direitos da Mulher.
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